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2.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 29(1): 119-129, 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-461268

ABSTRACT

Os autores apresentam uma análise da reforma psiquiátrica do Rio Grande do Sul, utilizando uma perspectiva histórica e uma abordagem por três vertentes: a psiquiatria institucional; os desenvolvimentos na área extra-hospitalar; e as políticas de saúde implementadas ao longo dos anos. A partir do referencial adotado, foi revisada a experiência brasileira e a do Rio Grande do Sul em particular, tendo como fontes: os bancos de dados MEDLINE e Lilacs e documentos oficiais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Hoje, após 14 anos da promulgação da Lei Estadual n° 9716, que dispõe sobre a reforma psiquiátrica no Rio Grande do Sul e determina a substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos por uma rede de atenção integral em saúde mental, nota-se que o número de leitos psiquiátricos foi reduzido em 35 por cento, e a proposta de implantação da rede "alternativa" de assistência ao doente mental não foi implementada da forma preconizada, tampouco de maneira igualitária. Tendo em vista que os atuais desafios, tais como o fenômeno da "porta giratória" e o paciente crônico, refletem a necessidade de extensão dos cuidados primários e secundários, a experiência do Rio Grande do Sul permite pôr em discussão a possibilidade de modificação da estratégia, de tal modo que, ao invés de tentar estruturar um "sistema dentro do sistema", como hoje está colocado, possa-se tirar melhor proveito da integração da saúde mental aos programas-eixo do SUS, como o Programa de Saúde da Família e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde.


The authors present an analysis of the psychiatric reform in Rio Grande do Sul, Brazil, using a historical perspective and an approach by three trends: institutional psychiatry; developments in the extra-hospital area; and policies of health implemented along the years. Based on the references adopted, the experience in Brazil and in Rio Grande do Sul was reviewed using the following sources: MEDLINE and Lilacs databases and official documents from the Brazilian Health Ministry and from the Health State Secretary. Nowadays, 14 years after the promulgation of State Law 9716, which refers to the psychiatric reform in Rio Grande do Sul and determines the progressive replacement of psychiatric hospitals by a network of full mental health care, the number of psychiatric beds was reduced in 35 percent and the proposal of an "alternative" care network to the mentally ill was not implemented as recommended, neither in an equal form. Bearing in mind that the present challenges, such as the phenomenon of the "revolving door" and the chronicle patient, show the necessity of extending primary and secondary care. The experience in Rio Grande do Sul brings into debate the possibility of changing the strategy, so that, instead of trying to structure "a system inside the system," as is placed today, more benefits can be drawn from the integration of mental health with the main programs in the Brazilian Unified Health System (SUS), such as Family Health Program (PSF) and Community Health Agents Program (PACS).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychiatry , Health Care Reform/economics , Health Care Reform/history , Health Care Reform/legislation & jurisprudence , Health Care Reform/organization & administration
3.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 25(2): 312-317, ago. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-359873

ABSTRACT

OBJETIVOS: Os autores revisam a bibliografia sobre medicação depot e apresentam dados referentes à adesão ao tratamento e hospitalizações entre os pacientes que realizam aplicações de enantato de flufenazina em regime ambulatorial no Hospital Espírita de Pelotas. MÉTODO: Analisaram-se os prontuários de pacientes que foram incluídos no regime depot anteriormente a maio de 2001 e que realizaram pelo menos uma aplicação entre maio de 2001 e junho de 2002, quanto à adesão ao tratamento e eventuais hospitalizações. RESULTADOS: De um total de 100 pacientes, 66 permaneciam em regime depot ao término do período estudado. Destes, 40 (61 por cento) apresentavam boa adesão ao tratamento, enquanto 26 (39 por cento) apresentavam má adesão. Houve um total de 25 pacientes que sofreram hospitalizações, entre os quais a maioria não estava em tratamento no término do estudo ou apresentava má adesão. Entre os pacientes procedentes do mesmo bairro em que se situa o hospital, 10 (67 por cento) apresentavam boa adesão em comparação com 30 pacientes (59 por cento) procedentes de bairros distintos. DISCUSSÃO: O número de hospitalizações variou visivelmente, conforme a permanência ou não em tratamento e a adesão ao mesmo. Pacientes provenientes de bairros distantes do hospital tenderam a apresentar pior adesão ao tratamento. CONCLUSÕES: É possível que pacientes em regime de aplicação depot residentes próximos ao local de aplicação beneficiem-se mais do tratamento que aqueles residentes em locais distantes. São necessários mais estudos comparando administrações depot com VO em termos de adesão e investigando fatores preditores de boa adesão ao tratamento.

4.
Psiquiatr. biol ; 10(3): 139-148, out. 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-359699

ABSTRACT

Medicações de ação prolongada são utilizadas desde a década de 60 em psiquiatria e parecem ser úteis em diversos contextos clínicos. Este trabalho tem por objetivos revisar a informação científica disponível sobre os antipsicóticos de ação prolongada de um modo geral e descrever as drogas desta classe disponíveis no Brasil, sua equivalência d doses, via de administração e custo médio de tratamento com cada uma delas. Foi realizada extensa revisão bibliográfica em livros-texto de farmacologia e psicofarmacologia. Utilizou-se artigos encontrados nos bancos de dados LILACS. MEDLINE, BIREME e COCHRANE Library, valendo-se para pesquisa do nome farmacológico da droga, psychopharmacology, long-acting preparations e depot como palavras-chave. Além disso pesquisou-se informações no Guia Farmaceutico Brasíndice, sobre os preços máximos de cada medicamento no mercado. Conclui-se que as medicações de ação prolongada são úteis em psiquiatria, talvez preferentemente em situações em que a manutenção de uma terapia farmacológica diária é impossibilitada ou indesejada. Como não existe evidência substancial de superioridade entre uma ou outra droga o conhecimento das características individuais de cada uma delas é essencial para uma melhor prática médica.


Subject(s)
Humans , Antipsychotic Agents/pharmacology , Drug Evaluation/psychology , Psychiatry
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